segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Perfil Profissional para Trabalhar com Pessoas com Deficiência

Um indivíduo com deficiência não é herói nem coitado; é um ser humano comum como qualquer outro, sujeito a erros ou acertos. Entretanto, este indivíduo, por causa de suas limitações permanentes, precisa de apoios assistivos efetivos que garantam a sua funcionalidade produtiva e social custeada pelo Estado ou diretamente, mesmo que em parte, pela sociedade ou, ainda, feito de forma autônoma, sempre, em conformidade com a emancipação e a autonomia que lhe foi possível alcançar.

A partir da declaração dos direitos humanos, cresce ano a ano, a febre pela luta em favor da inclusão social de todas as diversidades humanas com base nas possibilidades férteis da convivência plena das diferenças entre si. No entanto, enquanto houver a incapacidade do Homem, de se libertar da exploração do Homem pelo Homem, essa febre tem tudo para não passar de apenas mais uma febre que, dá e logo passa sem contaminar muita gente, de acordo com as pregações eufóricas dos movimentos pueris. Lembrando que estes movimentos pueris têm entusiasmado de modo muito superficial, pessoas de sentimentos equivocados que, em função de suas imaturidades, acabam transformando esta nobre causa em trampolim social.

Outro dia, por exemplo, houve uma reunião onde, um certo entusiasta superficial destes, bradou que nenhum membro de sua categoria, a partir do seu envolvimento com a causa, teria qualquer sentimento de pena em relação às pessoas com deficiência. Não foi difícil perceber neste indivíduo, o afloramento da indiferença em relação a esta categoria, o outro extremo do sentimento de pena. Assim como este entusiasta, existem milhares pelo mundo afora, por isso, a falta de participação efetiva das pessoas com deficiência nos espaços sociais.

No mundo em que vivemos, é muito raro encontrar pessoas fraternas que encarem uma pessoa com deficiência, qualitativamente falando, como um par comum entre os seus. No convívio da caridade, os "superiores" praticam "bondades" em relação aos "inferiores". No espaço da indiferença, a extrema ignorância impede o reconhecimento, o respeito e a admiração dos deuses humanos em relação aos seres diferentes, supostamente, inferiores.

Este cenário, pelo visto, demorará muito a ser extinto. Pois, a cada dia que passa, a hipocresia festeja os seus bons resultados com o beneplácido das convenções sociais emergentes. É claro que as pessoas com deficiência também, devem buscar entender o mundo como um palco de relações interativas, mútuas, via de mão dupla onde os direitos e os deveres são simultâneos.

Sabemos que o sentimento de fraternidade não é fruto dos ensinamentos altruístas, tampouco, dos sentimentos narcisistas. A fraternidade é fruto do Amor, enquanto atitude magna da auto-responsabilização e da compreensão de que o cuidado com o próximo trará a saúde, a paz e a harmonia entre todos os seres humanos, com todas as suas diferenças.

Para concluir, vale salientar a facilidade da comprovação da eficiência da relação de um analfabeto fraterno com as diferenças e diversidades humanas de qualquer grupo social. Por outro lado, nenhum doutor caridoso ou qualquer phd vaidoso, conseguirá com a mesma segurança, convicção e tranquilidade, compartilhar a construção de um universo que tenha como princípio fundamental, a cidadania como o Bem mais precioso de uma Nação.

A fraternidade é um sentimento que liberta, iguala e corrige as assimetrias de oportunidades e acessibilidade. A fraternidade é o amor de Erich Fromm, que tem quatro ingredientes básicos: conhecimento, respeito, cuidado e responsabilidade, para com o semelhante.

Antonio Leitão, Vice-Presidente do Conselho de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência do DF.


Novo endereço

Prezados,

Informamos que para acessar este blog: Espaço de Notícias e Discussões - Diretoria de Educação Especial/SEEDF você deverá utilizar o seguinte endereço:

http://www.deecidadania.blogspot.com/

Att,

Rosana Cipriano
DEE/SEEDF

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Relatório Mundial sobre deficiência

Novo Relatório Mundial mostra que mais de 1 bilhão de pessoas com deficiência enfrentam barreiras significativas em suas vidas


A Organização Mundial de Saúde e do Banco Mundial hoje (09 de junho de 2011) revelaram novas estimativas globais apontando que mais de um bilhão de pessoas têm algum tipo de deficiência. Eles instaram os governos a intensificar esforços para permitir o acesso aos serviços de base e investir em programas especializados para destravar o vasto potencial das pessoas com deficiência. Este primeiro Relatório Mundial sobre a deficiência, produzido em conjunto pela OMS e pelo Banco Mundial, sugere que atualmente mais de um bilhão de pessoas tem alguma deficiência em todo o mundo.
Pessoas com deficiência têm uma saúde geral mais precária, baixa escolaridade, poucas oportunidades econômicas e elevadas taxas de pobreza em ralação às pessoas sem deficiência. Isto acontece principalmente devido à falta de serviços disponíveis para eles e por conta dos muitos obstáculos que enfrentam no seu quotidiano. O relatório fornece as melhores evidências disponíveis sobre o que funciona para superar as barreiras relacionadas aos cuidados de saúde, reabilitação, educação, emprego e serviços de apoio e de como criar ambientes que permitam que as pessoas com deficiência se desenvolvam. O relatório termina com um conjunto concreto de ações recomendadas para os governos e seus parceiros.
Este pioneiro Relatório Mundial sobre a Deficiência dará uma contribuição significativa para a implementação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Na intercessão da saúde pública, direitos humanos e desenvolvimento, o relatório deverá tornar-se um recurso obrigatório para os gestores de políticas públicas, prestadores de serviços, profissionais liberais e defensores dos direitos das pessoas com deficiência e suas famílias .
http://www.who.int/mediacentre/news/releases/2011/disabilities_20110609/en/

Para obter Relatório Mundial sobre a Deficiência, por favor clique no link abaixo (completo/inglês/PDF):

A síntese do relatório
contém as principais mensagens e recomendações (síntese/leitura fácil/áudio e  Compatível com leitores de tela/Versões em Braille para Inglês, Espanhol e Francês) :

terça-feira, 7 de junho de 2011

As Pessoas com Deficiência e os Espaços Sociais

Inicio este depoimento declarando amor incondicional à inclusão por que sou um dos mais incansáveis e convictos desta conquista, mesmo porque, sou fruto deste sistema que aí está, com todos os seus avanços e dificuldades. Entretanto, a inclusão que defendo tem que levar em consideração, sob o ponto de vista qualitativo, o Ontem, o Hoje, o Amanhã e o Depois de cada um dos brasileiros mas, principalmente, daquelas pessoas que mais precisam do atendimento cuidadoso de suas prioridades sociais.

Desde que assumi a direção da DEE, alguns acontecimentos tem me chamado atenção, principalmente, quando se refere à inclusão. Considero inclusão escolar como postura, atitude e ações concretas frente à aprendizagem, ao desenvolvimento e à participação da pessoa com necessidades educacionais especiais e como conquista efetiva de seus direitos e garantia de cidadania. Para mim, não se trata de bandeira ou movimento deslocado da pessoa e suficiente por si só.

Entretanto, quanto mais o tempo passa, infelizmente, este tema parece ganhar ares de sectarismo fundamentalista e, representado por ardorosos e intransigentes defensores, mais comprometidos com palavras e discursos, muitas vezes sem condições efetivas de convertê-los em práticas.

Em Fevereiro recebi um telefonema de uma DRE informando que um professor com deficiência física (cadeirante), por estar em ex-ofício, teria sido devolvido da escola em que estava lotado. Por sua vez, o diretor da unidade de ensino apressou-se em ocupar seu lugar, como garantia de que ele não mais voltasse para lá.

A ex-subsecretária de educação básica da SEEDF, em nome do bem da administração pública, por meio de um  documento, questionou a oficialidade da minha assinatura ao gabinete desta secretaria, por eu ser cego.
Militante destacadas da causa de alguns seguimentos têm apresentado resistência a acolher-me como dirigente. Não nos referimos a discordância de idéias ou iniciativa de alimentar uma saudável dialogia, mas de recusar-se a reconhecer a  legítima liderança conferida pelo cargo.

Na semana passada, participando de mais um evento sobre inclusão para o qual fui convidado, deixei de ser lembrado em apresentações pessoais, como recomendam as regras de boa educação. Pergunto-me: por esquecimento, lapso, ou “invisibilidade”? Não são raros esses episódios envolvendo pessoas em situação de deficiência. Já os vivi e contei em demasia durante a vida. Ficam, entretanto, descabidos quando o contexto é de defesa ferrenha da inclusão escolar e social ou quando protagonizados por pessoas reconhecidas como ardorosas defensoras da inclusão.

Este texto não é de reclamação ou desabafo. Trata-se de relatos de ocorrências factuais que servem para comprovar aquela pesquisa da Universidade de São Paulo publicada pelo Estadão em setembro de 2009. A mesma revela que 96% das pessoas
que trabalham ou integram a comunidade escolar são preconceituosas com pessoas com deficiência. Estamos comprovando na prática, estamos bem mais próximos da verdade do que se possa pensar.

No momento atual a Diretoria de Educação Especial que, tradicionalmente, sempre trabalhou para pessoas com deficiência, agora, é gerenciada por uma pessoa com deficiência. Apesar de constatar na própria pele que o preconceito é danoso às suas vítimas, não reconhecemos o preconceito como fruto da maldade humana, nem reivindicamos penalidades contra seus “praticantes”, embora seja justo. Entendemos que há muitos seres humanos despreparados ou sem disposição para aceitar pessoas diferentes.

Por essa razão, advogo que a DEE, como legítimo espaço de garantia dos direitos das pessoas com necessidades especiais à educação de boa qualidade, seja integrada por quem esteja preparado(a) para conviver e valorizar as diferenças, colocando seus conhecimentos a serviço da reação intransigente contra o preconceito, inclusive, do preconceito velado, oculto, mas não menos danoso. Ou disfarçado em antipatia e desconhecimento da qualificação dos outros.

Na medida em que desejamos e requeremos uma nova sociedade,
precisamos quebrar velhos paradigmas, realmente! Precisamos construir novos valores humanos com coragem e desprendimento. O que não podemos fazer é sair pregando uma inclusão pelo avesso, que não garante futuro sustentável para ninguém.

Só há futuro sustentável para indivíduos auto-sustentáveis. Vamos a um exemplo prático: sabemos que a sala de aula é um espaço (com)vivencial multiexperimental que mais tem condições de lograr êxitos efetivos para concretizar possibilidades humanas. Se o exercício dessas possibilidades não vislumbrar a construção de um futuro sustentável para os seus atores, corremos o risco de incidir num mar de frustrações e exclusões.

Inclusão é a inserção efetiva e definitiva de alguém neste mundo de possibilidades diversas. Do contrário, é mera encenação que não alcança os educandos.

Todo ser humano tem que ter o direito de promoção, emancipação e autonomia, principalmente, se for vítima de reações sociais causadas por limitações sensoriais, mentais ou físicas permanentes. Estas limitações acompanharão suas vidas. O apoio daqueles que o cercam não, ou nem sempre.

Portanto, investir em habilidades que garantam o futuro sustentável do outro é contribuir para sua dignidade. Isso é inclusão. É educação que liberta. O trabalho traz a autonomia. Isto sim, é inclusão.

Por último, as perguntas que não querem calar: Será que se concerta um avião com defeito em pleno vôo? Será que um passageiro toma um ônibus sem conhecer o seu itinerário? Será que uma criança com necessidades intensas e amplas de apoio pode recebê-lo, nesse momento, o suficiente e necssário numa sala regular? Podemos afirmar com responsabilidade e apontar locais e situações que isso lhe assegure? Inclusive, que lhe assegure desenvolvimento de habilidades que lhe deem um futuro sustentável?A resposta individual a essa questão é o mínimo que lhe compromete ao defender idéias, sejam as que forem, sobre educação de pessoas com necessidades especiais.

Para concluir gostaria de ressaltar uma necessidade urgente no sentido de que esta
nação procure aceitar a ideia de que as pessoas com deficiència podem sim, ocupar espaços sociais relevantes e, mais ainda, faz-se necessário que estas conquistas sejam encaradas com naturalidade, não apenas, sob o crivo implacável do fogo cruzado do preconceito, inclusive de pessoas, supostamente ligadas aos movimentos em favor da causa.

Saudações.

Antônio Leitão

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Nova Reunião do Fórum

Prezados,
A reunião do Fórum de Apoio ao Estudante com Necessidades Educacionais Especiais do DF- FAEDEF que ocorreria no dia 12/05 foi suspenso temporariamente para que possamos criar um projeto de institucionalização deste Fórum.
Logo entraremos em contato com os participantes da organização para juntos construirmos este projeto assim como dar andamento aos trabalhos.

Att.

Prof. Antonio Leitão
Diretor -  DEE/SEEDF

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Convite - Encontro Fórum

Diretoria De Educação Especial da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal- DEE/SEEDF
Tem a satisfação de convidar V.Sa. para o terceiro encontro do Fórum de Apoio ao Estudante com Necessidades Educacionais Especiais do DF- FAEDEF

Local: CEE 01 de Brasília (SGAS 911/912 Conjunto E- Brasília- DF)
Dia: 12 de maio
Horário: 14h
Pauta: 100 dias da DEE
Prof. Antônio Leitão
Diretor da DEE
(61) 39018008

Blog do Fórum: http://faedef.blogspot.com/

domingo, 1 de maio de 2011

Dia do Trabalhador

Caro amigo.


Como disse Lenin: "A persistência é revolucionária" - porque resiste o tempo que for preciso, sem perder as forças, nem a esperança, até que um sonho, um desejo, um direito... se concretize de verdade.

A realização fortalece, potencializa e enobrece o Ser Humano através do prazer e da felicidade provocados pela doce sensação de produtividade da alma, do espírito e do corpo.

Provavelmente, por isso, por já ser o quarto mês do ano, Abril abriu-me a luz, me deu mais ânimo e tornou mais sólido o trabalho da Diretoria de Educação Especial. Mas, isso só foi possível por causa do inestimável empenho desta equipe fantástica e maravilhosa, composta de pessoas sérias comprometidas e competentes que, sem perder o sentimento de coletividade e de reciprocidade, me ajuda a construir este trabalho.

Não devemos nos esquecer também, das imprescindíveis ajudas externas, referenciais indispensáveis à efetiva qualificação das tarefas que temos desenvolvido ao longo destes cem dias à frente da DEE.

Aproveitamos a oportunidade, não somente para agradecer a todos pela forma zelosa e carinhosa com que procuram contribuir para que tenhamos, a partir daqui,
uma Educação Especial Coesiva, na perspectiva de uma inclusão sustentável que garanta aos estudantes com necessidades educacionais especiais um
futuro de promoção, emancipação e a autonomia que for possível a cada um.

Quero também, parabenizar a todos pelo dia do Trabalhador!

Enquanto a fé remove montanhas, o trabalho do dia-a-dia constrói a cidadania plena, procurando, incansavelmente, buscar as respostas tão necessárias ao
nosso desenvolvimento civil, político e social.

Acessem www.faedef.blogspot.com e nos ajude a construir um mundo melhor para aqueles
que mais precisam do nosso sentimento de fraternidade.

Um grande abraço a todos.

Antônio Leitão

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Segundo Encontro do FAEDEF


Na tarde do dia 06 de abril, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais e Deficientes de Taguatinga e Ceilândia- APAED recebeu o segundo encontro do Fórum de Apoio ao Estudante com Necessidades Educacionais Especiais do DF.- FAEDEF. A participação cultural ficou por conta da Banda Toque especial.

No encontro, os participantes escolheram o formato de representatividade ficando definido que os representantes serão dos Centros de Educação Especial, do Sindicato dos Professores, da OAB, das Escolas Inclusivas e das equipes de apoio e as conveniadas.
 “Acredito que o encaminhamento proposto e votado assegura a representatividade de todos os setores envolvidos.” Dra. Adriana Monteiro -Conselheira escolar e consultora da comissão de acessibilidade da OAB.

Celebrando um de seus principais objetivos que é agregar reivindicações legítimas e congregar os reivindicadores, os participantes tiveram um espaço para compartilhar questões relativas à educação especial que os estudantes necessitam.

A anfitriã, vice-diretora da APAED, afirmou que é “importante ter o fórum próximo de onde se encontram as dificuldades e barreiras. Ver os gestores ouvindo as pessoas nos faz acreditar que novas perspectivas se abrirão para os estudantes com necessidades educacionais especiais”.  Lucrécia Silva dos Passos - Vice-diretora da APAEDE.

“Aqui é onde vamos ver os erros e os acertos. O Fórum é de uma necessidade especial. É muito bom ver que uma pessoa saiu de seu gabinete para vir para o povão, nos ajudar e ajudar nossos filhos. No que eu puder ajudar, eu vou apoiar! O prof. Leitão está de parabéns e que Deus ajude ele nessa luta, que ele, por favor, continue!" Dalva de oliveira Nascimento - Mãe de aluna do CEE 01 de Taguatinga.

terça-feira, 22 de março de 2011

Concurso Cultural para Surdos: Ilustradores e tradutores de Português/LIBRAS

EDITORA ARARA AZUL

A  Editora ARARA AZUL lança CONCURSO CULTURAL PARA SURDOS: ILUSTRADORES e TRADUTORES DE PORTUGUÊS / LIBRAS, de 18/03/2011 a 15/04/2011.

A partir do texto Java: a gata que entende Libras, a pessoa surda ou deficiente auditiva, que desejar participar deste CONCURSO, deverá fazer sua inscrição, até o dia 15/04/2011, e enviar para concurso@editora-arara-azul.com.br, juntamente com seu trabalho:

• Trabalho de Ilustração: Uma única página, no formato A4 – horizontal (paisagem), arquivo JPEG, resolução mínima de 300dpi, em cores.
ou
• Trabalho de Tradução: Um único vídeo, com duração máxima de 120 (cento e vinte) segundos, seguindo-se os padrões de vídeo do site do You Tube.

Este CONCURSO é destinado somente para participantes surdos, com qualquer grau de surdez.

O RESULTADO deste Concurso será divulgado no dia 29/04/2011.

O PRÊMIO será a divulgação da ILUSTRAÇÃO e do VÍDEO COM A TRADUÇÃO através de Boletim ARARA AZUL e posterior inserção no site da Editora ARARA AZUL por 12 meses.

Seguindo a EAA, através do FACEBOOK, será possível obter mais informações sobre esse CONCURSO.