Dia Mundial de Conscientização do Autismo

Evento na Camara dos Deputados ocorrido no dia 02 de abril de 2012: Sessão Solene em comemoração ao dia Internacional de Conscientização para o Autismo

Palestra Para professores de TGD

 Palestra TGD para prof de Classes Especiais, CRE PP/Cruzeiro, em 06/3/2012.

1º Encontro Cultural de Pessoas com Deficiência

I  Encontro Cultural de Pessoas com Deficiência, Estação do Metrô/114 Sul, CORDE-DF, 15/02/2012.

Visita de profissionais cubanos à DEE 02 - Ceilândia

Visita ao CEE 02/Ceilândia em companhia da Sra. Janete, representante da  da Comitiva de Cuba, em visita ao Brasil, com vistas a conhecer o trabalho desenvolvido na area da Educação.

Censo do IBGE,2010,quantidade de pessoas com algum tipo de deficiência no Brasíl.

Inserida em: 5/12/2011

IBGE

O percentual e o número surpreendem. As projeções de técnicos e entidades do setor estimavam um número perto de 30 milhões de pessoas nesta nova pesquisa. Agora, resultados preliminares do Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dão conta da existência de 45 milhões e 600 mil pessoas com algum tipo de deficiência em todo o país.

Em relação ao último Censo Demográfico, realizado em 2000, há um expressivo crescimento no número de pessoas que declarou algum tipo de deficiência ou incapacidade. Naquela ocasião, 24.600.256 pessoas, ou 14,5% da população total, assinalaram algum tipo de deficiência ou incapacidade.

Para a Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Dra. Linamara Rizzo Battistella, este aumento inesperado permite um olhar positivo, pois impede que as questões de inclusão e acessibilidade sejam vistas como de interesse de uma minoria.

Outra hipótese levantada pela Secretária é que os números estejam refletindo uma mudança comportamental impulsionada pelos avanços sociais.

"No momento em que o cidadão vê que seus direitos começam a ser respeitados, pode assumir com mais dignidade a sua condição. Assim, talvez muitas pessoas que no Censo anterior tenham deixado de declarar a deficiência, passaram agora a fazê-lo", ressalta a Dra. Linamara.

Segundo dados do próprio IBGE, trata-se de resultados preliminares que ainda não foram submetidos a todos os processos de crítica inerentes ao Censo Demográfico 2010. No entanto, como existe uma grande demanda por essas informações, o IBGE está divulgando um conjunto de dados para Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação. Mesmo com esta ressalva, para a variável "deficiência", os números globais para o Brasil e os Estados podem ser considerados como praticamente consolidados, ficando para divulgação posterior o detalhamento das informações (sexo, gênero, faixa etária e outros), além dos indicadores dos municípios.

Os seguintes resultados foram apurados para o Brasil:


Brasil - 2010
População total: 190.755.799 (100,0%)

Pelo menos uma das deficiências investigadas:
45.623.910 (23,9%)

Nenhuma dessas deficiências: 145.084.578 (76,1%)

As pessoas incluídas em mais de um tipo de deficiência foram contadas apenas uma vez. Fonte: IBGE - Censo Demográfico 2010 - Resultados Preliminares da Amostra

Conheça os critérios e definições que foram utilizados para pesquisa, conforme o quadro abaixo:

Características das pessoas

Deficiência - Foi pesquisada a existência dos seguintes tipos de deficiência permanente: visual, auditiva e motora, de acordo com o seu grau de severidade, e, também, mental ou intelectual.

Deficiência visual

Foi pesquisado se a pessoa tinha dificuldade permanente de enxergar
(avaliada com o uso de óculos ou lentes de contato, no caso de a pessoa utilizá-los), de acordo com a seguinte classificação:

Não consegue de modo algum - para a pessoa que declarou ser permanentemente incapaz de enxergar;

Grande dificuldade - para a pessoa que declarou ter grande dificuldade permanente de enxergar, ainda que usando óculos ou lentes de contato;

Alguma dificuldade - para a pessoa que declarou ter alguma dificuldade permanente de enxergar, ainda que usando óculos ou lentes de contato;

Nenhuma dificuldade - para a pessoa que declarou não ter qualquer dificuldade permanente de enxergar, ainda que precisando usar óculos ou lentes de contato.

Deficiência auditiva

Foi pesquisado se a pessoa tinha dificuldade permanente de ouvir (avaliada com o uso de aparelho auditivo, no caso de a pessoa utilizá-lo), de acordo com a seguinte classificação:

Não consegue de modo algum - para a pessoa que declarou ser permanentemente incapaz de ouvir;

Grande dificuldade - para a pessoa que declarou ter grande dificuldade permanente de ouvir, ainda que usando aparelho auditivo;

Alguma dificuldade - para a pessoa que declarou ter alguma dificuldade permanente de ouvir, ainda que usando aparelho auditivo; ou

Nenhuma dificuldade - para a pessoa que declarou não ter qualquer dificuldade permanente de ouvir, ainda que precisando usar aparelho auditivo.

Deficiência motora

Foi pesquisado se a pessoa tinha dificuldade permanente de caminhar ou subir escadas (avaliada com o uso de prótese, bengala ou aparelho auxiliar, no caso de a pessoa utilizá-lo), de acordo com a seguinte classificação:

Não consegue de modo algum - para a pessoa que declarou ser permanentemente incapaz, por deficiência motora, de caminhar e/ou subir escadas sem a ajuda de outra pessoa;

Grande dificuldade - para a pessoa que declarou ter grande dificuldade permanente de caminhar e/ou subir escadas sem a ajuda de outra pessoa, ainda que usando prótese, bengala ou aparelho auxiliar;

Alguma dificuldade - para a pessoa que declarou ter alguma dificuldade permanente de caminhar e/ou subir escadas sem a ajuda de outra pessoa, ainda que usando prótese, bengala ou aparelho auxiliar;

Nenhuma dificuldade - para a pessoa que declarou não ter qualquer dificuldade permanente de caminhar e/ou subir escadas sem a ajuda de outra pessoa, ainda que precisando usar prótese, bengala ou aparelho auxiliar.

Deficiência mental ou intelectual

Foi pesquisado se a pessoa tinha alguma deficiência mental ou intelectual permanente que limitasse as suas atividades habituais, como trabalhar, ir à escola, brincar etc.

A deficiência mental é o retardo no desenvolvimento intelectual e é caracterizada pela dificuldade que a pessoa tem em se comunicar com outros, de cuidar de si mesma, de fazer atividades domésticas, de aprender, trabalhar, brincar etc. Em geral, a deficiência mental ocorre na infância ou até os 18 anos. Não se considerou como deficiência mental as perturbações ou doenças mentais como autismo, neurose e esquizofrenia.

Fonte: Notas Técnicas, Resultados Preliminares da Amostra, IBGE, 2011

A seguir, os resultados por tipo e grau de severidade das deficiências:

Deficiência Visual - 35.791.488
Não consegue de modo algum - 528.624
Grande dificuldade - 6.056.684
Alguma dificuldade - 29.206.180

Deficiência Auditiva - 9.722.163
Não consegue de modo algum - 347.481
Grande dificuldade - 1.799.885
Alguma dificuldade - 7.574.797

Deficiência Motora - 13.273.969
Não consegue de modo algum - 740.456
Grande dificuldade - 3.701.790
Alguma dificuldade - 8.831.723

Deficiência Mental/Intelectual - 2.617.025

Fonte: Censo Demográfico 2010 - Resultados Preliminares da Amostra:

http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/resultados_preliminares_amostra/
default_resultados_preliminares_amostra.shtm

Cartilha : Conhecendo as Diferenças - Nada sobre nós sem nós.

Este instrumento tem o objetivo de promover uma relação humana sem barreiras onde todos respeitem a todos compreendendo as diferenças de cada um. Como já se sabe, este conteúdo já é de dominio público e tem servido de referência em varios lugares do universo. Por isso a Diretoria de Educação Especial resolveu oferecer-lhes uma versão com intuito puramente educativo para que as escolas do Distrito Federal trabalhem na perspectiva de uma Educação Especial de qualidade, atendendo as necessidades especificas de cada estudante que é único em sua individualidade. Construir a ponte entre o ostracismo e produtividade nos garante que cada pessoa com deficência estará habilitada socialmente porque deficiente produtivo e Homem livre, portanto, feliz.                                                        



"Nada Sobre Nós Sem Nós"

Ao propor o "Nada Sobre Nós Sem Nós", a Convenção da ONU tem como principal intuito, a promoção efetiva da emancipação e da autonomia da pessoa com deficiência. Em seu artigo doze, o Instituto supracitado trata da capacidade legal da pessoa com deficiência, inclusive, intelectual. Isto quer dizer que, a partir de agora, o "Nada Sobre Nós Sem Nós" qualifica a pessoa com deficiência para o empoderamento funcional, para o protagonismo efetivo, onde esta pessoa será sujeito, portanto, responsável pela construção da sua própria História, passo a passo, não importando quanto tempo dure a subida, degrau a degrau, da escada escolhida por este sujeito, que também estará em construção permanente, como qualquer ser Humano da Terra.

O "Nada Sobre Nós Sem Nós" trás à tona, a voz autônoma e autêntica da pessoa com deficiência sem a interferência de qualquer interpretação que não seja a sua própria, independentemente, das boas intenções de quem quer que seja.

O "Nada Sobre Nó Sem Nós" dá à pessoa com deficiência, a vez de encabeçar as regras do seu próprio destino, usando para esta construção, a capacidade que for possível a cada um, pois, por mais benéficos que sejam os nossos familiares, eles não durarão à vida toda. Neste espírito foi construído o Decreto 7611/2011 que, não só reestabelece a Democracia, como também, resgata às pessoas com deficiência, o poder de escolha, que o "Nada Sobre Nós Sem Nós" tanto preza.

O "Nada Sobre Nós Sem Nós" proclama uma inclusão com direito à plena inserção efetiva da pessoa com deficiência em qualquer meio como um fim em si mesma, onde a inclusão educacional será causa irrevogável da inclusão social.

Para que o “Nada Sobre Nós Sem Nós” se concretize verdadeiramente, será necessário em primeiro lugar que as pessoas que nos cercam, nos sintam como pares e trabalhem conosco e não para nós. Em segundo lugar, faz-se necessário que estas mesmas pessoas que nos cercam, parem de vez, de querer se colocar no nosso lugar, pois jamais se sentirão como um de nós, por mais que sejam os nossos próprios pais.

A maior lição do “Nada Sobre Nós Sem Nós” é dar à pessoa com deficiência, a chance de ser ela mesma com todas as suas possibilidades realizáveis e imagináveis, apesar das suas limitações.

O “Nada Sobre Nós Sem Nós” trás à pessoa com deficiência, a clara oportunidade de se revelar em seu retrato radiográfico mais genuíno que a transparência da água potável, que todos podem beber em completa segurança.

O “Nada Sobre Nós Sem Nós”, enfim, liberta a pessoa com deficiência do medo de ser ela mesma e, em isso se tornando uma realidade inexorável, a pessoa com deficiência será produtiva, livre, portanto, feliz. Podendo assim, construir o seu futuro auto-sustentável.

Não devemos nos esquecer de que o fraterno apoio assistivo efetivo do Estado e da sociedade são peças fundamentais para que isso aconteça, contudo todas as ações de ambos devem ser feitas sempre respeitando e sendo leal aos nossos sentimentos e nossas buscas, não, alheios a elas.

Orientem-nos, apóiem-nos, mas não queiram fazer por nós aquilo que nos é de direito fazer.

Ouçam-nos, falem-nos, mas não falem por nós!

Deixem que falemos com as nossas próprias bocas, pensemos com as nossas próprias cabeças e façamos com as nossas próprias mãos, aquilo que julgarmos importante para a nossa dignidade humana.

Ser deficiente não é sinônimo de ser inválido!

Tentem perceber isso o quanto antes!

 

Antônio Leitão

VIVER SEM LIMITES

O programa VIVER SEM LIMITES seria perfeito se não faltasse a Aposentadoria Especial para a pessoa com deficiência. Algo, já tão debatido, difundido e até provido pelo Supremo Tribunal Federal.

 

Ontem no lançamento do Programa, ao ouvir todos os itens do programa sendo citados, não me contive até meesquecendo de que estou Gestor, levantei-me e gritei: "Cadê a aposentadoria especial?" Rapidamente, me colocaram em contato com o Carlos Gabas, Chefe de Gabinete do Ministério da Previdência que, após um diáçogo satisfatório, se comprometeu a agilizar o andamento do PLC 40 e mais um outro que estaria vindo da Câmara para garantir a aposentadoria do Trabalhador pela CLT e do trabalhador estatutário.

 

Segundo Gabas, a dificuldade com o PLC 40 seria a falta de conceituação sobre o que é deficiência. Pedi-lhe que recorresse à Convenção da ONU.

 

Quero garantir aos pares interessados neste assunto que nos próximos dias ligarei para o Gabas para que ele nos diga o andamento da nossa aposentadoria especial, tão reclamada e tão necessária.

 

Esperamos que até o meio do próximo ano possamos ter um resultado concreto, inclusive convencendo ao Senador Lindberg Faria a se levantar de cima do nosso PLC dando-lhe o devido andamento. Afinal de contas, conforme o Senso de 2010, nós deficientes somos quase 24% da população brasileira e merecemos esta conquista.

 

 

Um grande abraço,

Antônio Leitão

Adiamento - Lançamento Cartilha

Por motivo de necessidade de ajuste na confecção da Cartilha: CONHECENDO AS DIFERENÇAS: Nada sobre nós sem nós!, a Secretaria de Publicidade do GDF adiou o lançamento da mesma para uma nova data, a ser definida.

 

Agradeço a atenção de todos e logo divulgaremos a nova data do lançamento.

 

Atenciosamente,

 

Antônio Leitão

DEE lança cartilha soberania deficiência

O intuito é nortear o trabalho dos profissionais da rede pública de ensino e da comunidade escolar

A Subsecretaria de Educação Básica (Subeb), por meio da Diretoria de Educação Especial (DEE) divulga a cartilha “Conhecendo as diferenças, nada sobre nós sem nós”, nesta terça-feira (11), às 15h, no auditório do Centro de Ensino Especial 01 de Brasília.

Segundo o diretor da DEE, Antonio Leitão, a cartilha tem o objetivo de nortear o trabalho dos profissionais da educação e da comunidade escolar. “Queremos universalizar uma mensagem positiva a respeito da capacidade dos alunos com necessidades especiais”, enfatizou o diretor. Inicialmente, serão distribuídos 100 mil exemplares do material em todo o Distrito Federal.

Serviço
Lançamento da cartilha “Conhecendo as diferenças, nada sobre nós sem nós”
Data: 11/10
Horário: 15h
Local: Auditório do Centro de Ensino Especial 01 de Brasília – 911/912 – Asa Sul
Informações: (61) 3901-3243