Se o Brasil quer se inserir entre os Países que priorizam a Educação
como a panacéia dos males humanos, precisa entender, de uma vez por
todas, que Lei fomenta cultura, não determina ditadura.
Mudança de postura é coisa séria, constrói-se passo a passo, não decreta-se a laço.
Até porque, a Lei foi feita por causa do Homem, não, o Homem por causa
dela. Para que uma Lei tenha o seu cumprimento assegurado, precisa
emergir, ou a partir de uma prática tradicional popular, ou preceder de
uma construção coletiva quase que secular. Do contrário, não é Lei, é apenas Decreto.
Vale salientar que Lei tem efeito estrutural, Decreto
tem eficácia conjuntural. Aqui, cabe entretanto, uma breve reflexão: Um
País que conserva na Presidência do Senado, um mandato de seis anos, que
elege ídolos com base numa simbiose fisiológica para legitimar uma
relação feudal de Poderes constituídos, algum dia, saberá de verdade, o
que é uma Lei?
Imposição não produz solução. A discussão, no mínimo,
aponta os melhores caminhos.
Mais preparo, menos arrogância!
Mais diálogo, menos pirotecnia!
Prof. Antônio Leitão
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